Greve - Notícias 19

Criada em 23/06/2006 18:41 por dirfen_biondi_ca | Marcadores: aluno fen func prof

Reproduzimos matérias publicadas no CLIPPING UERJ

Folha Dirigida  -  Educação/Coluna do Professor  -  pg.   -   16/6
Asduerj reafirma a força da greve e mantém mobilização por conquistas

As tentativas de retaliação do governo não arrefeceram o ânimo dos professores em lutar por melhorias na Uerj, segundo a Nilda Alves, que preside a Associação de docentes da universidade (Asduerj). Ela afirma que a união da categoria com técnicos e alunos, que há muito não acontecia, já representa uma conquista. E ressalta: a greve só acaba quando o governo ceder. "Queremos que a greve acabe. Mas, sem reversão do corte de ponto e restauração do orçamento, por exemplo, não há condições", disse Nilda Alves, que também fala sobre outras reivindicações dos professores.

Folha Dirigida — Qual o balanço que a senhora faz da greve na Uerj?

Nilda Alves — Foi muito relevante a maneira unitária como professores, estudantes e servidores técnico-administrativos se mobilizaram. Chegamos a formular uma pauta única que dava conta das diversas necessidades e interesses dos três segmentos, o que, há muito não ocorria.

Folha Dirigida — A solução de usar recursos da Faperj para cobrir o corte de 25% no orçamento da Uerj foi válida?

Nilda Alves — Não consideramos que os 25% foram devolvidos à Uerj. Eles arranjaram um modo de complementar estes 25%, mas que não foi correto, pois o corte foi feito em recursos sobre os quais a Uerj teria autonomia para gastar. Os 25% devolvidos não pertencem à universidade. Pertencem à Faperj.

Folha Dirigida — Em resumo, além da recomposição do orçamento da universidade, quais seriam as reivindicações para os professores da Uerj?

Nilda Alves — O orçamento da Uerj cortado em 25% já era insuficiente e vinha sendo cortado há anos. Queremos a recuperação do orçamento da Uerj, além de reposição salarial, pois estamos com mais de 50% de defasagem nos últimos cinco anos. Além disso, as bolsas dos alunos estão congeladas desde 1998. Lutamos também por melhores condições de trabalho. O prédio está caindo! É preciso também enviar o Plano de Cargos e Salários dos técnicos-administrativos para aprovação na Alerj.

Folha Dirigida — Como a Asduerj vê o envio de uma folha de ponto para a SARE atribuindo 13 dias de falta para os servidores?

Nilda Alves — A folha está equivocada por dar falta aos servidores sem considerar a folha que os diretores de unidades fizeram, com presença integral. E são faltas sem justificativa, o que é muito grave pois pode gerar processo administrativo. As faltas ocorreram por causa da greve e, por isso, não deveriam ser consideradas sem justificativa.

Folha Dirigida — Há alguma perspectiva a curto prazo de esta greve acabar?

Nilda Alves — Queremos que a greve acabe. Mas, sem reversão do corte de ponto e restauração do orçamento, por exemplo, não há condições. Há professores que concretamente não podem pagar o transporte se não receberem.
 
Folha Dirigida  -  Anotações  -  pg.   -   16/6
Coluna Anotações

 
Substituição

A crise da Uerj poderá ganhar novos ingredientes nos próximos dias. Especula-se que o ex-governador Anthony Garotinho poderia substituir o secretário Wanderley de Souza (foto) como interlocutor do governo do estado junto à Uerj.

Insatisfação

Para isso, o ex-governador seria reconduzido ao cargo de secretário de governo em lugar de Fernando Peregrino. Ao que parece, a governadora estaria insatisfeita com a atuação do titular da Ciência, Tecnologia e Inovação na crise da Uerj. 
 
Folha Dirigida  -  Educação  -  pg.   -   16/6
Críticas à postura da governadora na negociação

Enquanto governo e entidades sindicais brigam na Justiça, dirigentes e partidários da mobilização na Uerj questionam a postura da governadora Rosinha Garotinho, que não recebe os grevistas e nem apresenta propostas para a negociação. O deputado estadual Carlos Minc (PT) é um dos que criticam este posicionamento. Minc esteve no último protesto da comunidade da Uerj em frente ao Palácio Guanabara e acompanha de perto a negociação, mas vê poucas perspectivas. "O governo não faz nada para solucionar esta crise. O secretário estadual de Governo, Ricardo Bittar, recebe os grevistas mas nunca apresenta qualquer proposta", critica o parlamentar.

Minc diz que o impasse não se dá por questões burocráticas, mas sim por uma determinação de governo. "O posicionamento deles é este. É uma deliberação da própria governadora Rosinha. Não é uma questão de incompetência". Paula Almada, diretora de Comunicação do Diretório Central dos Estudantes (DCE), afirma que a postura de Bittar não é diferente de outros representantes do governo Rosinha. "Mesmo quando fomos recebidos pelo Fernando Peregrino, chefe de gabinete, o discurso foi o mesmo. Na última reunião, Bittar deixou bem claro que o governo não negocia com trabalhadores em greve", diz o parlamentar.

Paula acredita que as reuniões com o governo servem apenas para "fazer cena". "Não vejo uma real intenção de solucionar o problema. Eles dizem sempre que a decisão cabe à Rosinha. Ou seja, fazemos nosso papel de tentar negociar, mas está claro que eles não têm o mesmo objetivo. O que eles querem realmente é enfraquecer a mobilização e vencer pelo cansaço".
 
Folha Dirigida  -  Educação  -  pg.   -   16/6
Deputado pede rapidez na apuração de denúncia
 
A queixa-crime contra o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Wanderley de Souza, encaminhada na semana passada ao presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Sérgio Cavalieri, está sendo acompanhada com cuidado pelos deputados estaduais. Cavalieri prometeu aos parlamentares agilidade na apuração das denúncias contra o secretário. "Estamos aguardando por um retorno do Tribunal. O desembargador Cavalieri garantiu que rapidamente vai repassar a ação a um relator do Ministério Público Estadual, mas não há prazo definido para isso", avisa o deputado Carlos Minc (PT).

Para o parlamentar, o governo deve ser responsabilizado pela crise enfrentada na instituição. "A situação que temos hoje é resultado do abandono. E o governo simplesmente não faz nada, não toma qualquer providência, nem senta para negociar seriamente com a universidade", critica. Enquanto isso, professores, técnicos-administrativos e estudantes mantêm o calendário de atividades da paralisação. Na última quarta-feira, dia 14, sindicalistas realizaram uma assembléia comunitária e ato público nas ruas próximas ao campus Maracanã. Na próxima segunda-feira, dia 19, haverá mais uma rodada de assembléias dos segmentos.

Os estudantes da Uerj também prosseguem com as atividades. Na última quarta-feira, dia 7, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) realizou o seu conselho de Centros Acadêmicos (CAs). De acordo com Guilherme Pimentel, representante do diretório, além de discutir os próximos passos da paralisação, a prioridade dos alunos agora é finalizar o projeto do restaurante universitário. Na próxima semana, o DCE realizará assembléia, mas a data ainda não foi definida.
 
Folha Dirigida  -  Educação  -  pg.   -   16/6
Grevistas da Uerj se voltam contra reitor
Bruno Garcia

Os grevistas da Uerj, de braços cruzados há 73 dias, voltaram suas baterias contra o reitor da instituição, Nival Nunes, que negocia com o governo do estado um acordo para tentar colocar um fim na crise da universidade. Na última segunda-feira, dia 12, Nival aceitou a proposta do governo estadual de pagar integralmente o salário dos funcionários do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), mas descontar 13 dias dos funcionários e professores da Uerj. A decisão foi repudiada pela Associação de Docentes (Asduerj) e pelo Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas do Estado (Sintuperj), que cobram a convocação imediata do Conselho Universitário para discutir o assunto. Para os grevistas, a atitude de Nival dá razão ao corte de ponto imposto pelo governo.

"O reitor desrespeitou a autonomia e a própria decisão dos conselhos superiores. Queremos a convocação do conselho para esclarecer isso", avisa Perciliana Rodrigues, coordenadora do Sintuperj. Denise Brasil, vice-presidente da Asduerj, também critica Nival. "A reitoria pode apresentar qualquer interpretação, mas o fato é que o corte foi ratificado pelo Nival. E sabemos que esta posição é dele, não de toda a reitoria. O vice, Ronaldo Lauria, esteve com o governo na sexta-feira passada e não assinou a folha de ponto. Ele coloca a Uerj subserviente ao governo, mesmo depois de ganharmos uma ação no STJ que exige o pagamento", lembra.

Em nota (veja abaixo), a reitoria esclareceu que a decisão foi tomada para não agravar ainda mais a crise, mesmo sabendo que os sindicatos haviam rejeitado a proposta.

Governo perde na Justiça e terá que pagar grevistas

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a liminar favorável ao mandado de segurança impetrado pela Associação de Docentes da Uerj (Asduerj) que garante o pagamento dos funcionários da instituição, em greve há 73 dias. O governo do estado havia recorrido da decisão, mas não obteve sucesso. Para Denise Brasil, vice-presidente da associação, o resultado já era esperado. "O que o governo fez é totalmente ilegal. Estava claro que nossa ação ganharia no STJ também", afirma a professora.

O presidente do STJ, ministro Raphael Barros Monteiro, manteve a decisão que obriga o governo a pagar os salários integralmente e imediatamente. Denise acredita que o governo deve tentar novo recurso, mas diz que o movimento está seguro. "Além da suspensão, a proposta de pagar apenas 17 dias de serviço é irregular. Este desconto de 13 dias na folha de pagamento não pode ser tolerado. Estamos ganhando falta comum, o que pode gerar processo administrativo para os funcionários. A Justiça foi muito clara em sua decisão e orientou que nenhum dos grevistas deveria receber falta. Se eles quiserem recorrer, somente no Supremo Tribunal Federal (STF)".

O Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas do Estado (Sintuperj) também entrou com ação para garantir os pagamentos e saiu vitorioso. Em nota, o Sintuperj avisou que a decisão da Justiça reforça a paralisação na instituição. "O Sintuperj continuará agindo firmemente, tanto na esfera política quando na judicial, para exigir o pagamento integral a todos os servidores, em defesa do direito de greve e da autonomia universitária", diz o texto.

Folha Dirigida  -  Educação  -  pg.   -   16/6
Presidente da OAB-RJ diz que greve da Uerj é legal
 
Na última segunda-feira, dia 12, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu ganho de causa para os grevistas na luta com o governo pelo pagamento dos salários. De acordo com a decisão do Tribunal, a greve da universidade é legal. Logo, o governo não pode punir os funcionários. De acordo com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rio, (OAB-RJ), Octavio Gomes, uma greve não pode impedir os serviços essenciais e aqueles que são necessários ao exercício da cidadania e da ordem pública.

"A polícia não pode entrar em greve, por exemplo, mas os trabalhadores em geral têm o direito de fazer greve para reivindicar melhores salários ou melhorias nas condições de trabalho. É um direito legítimo que deve ser respeitado", explica Octavio. "Estou falando em tese, pois não tive acesso à decisão expedida pelo STJ, mas em tese, os grevistas não podem ser punidos nem ter seus salários cortados. Claro que quem não concorda com uma decisão judicial, tem o direito de recorrer, mas enquanto não é proferida decisão em contrário, ela é válida e deve ser cumprida imediatamente", avisa o presidente da OAB-RJ.

O direito de greve está previsto no artigo 9º da Constituição Federal. Ele diz que "é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade". "Não pode haver outra lei que vá contra o que está escrito na Constituição", finaliza o presidente da OAB-RJ.
 
Folha Dirigida  -  Educação  -  pg.   -   16/6
Uerj completa dois meses de indefinição
 
Nesta sexta-feira, dia 16, a suspensão do calendário da primeira fase do vestibular Estadual 2007 completa dois meses. Para os professores de ensino médio e coordenadores de cursos pré-vestibulares, a indefinição prejudica escolas, estudantes e a própria Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

"A falta de informações traz ansiedade e faz com que os alunos sofram pois não sabem o que vai acontecer. Isso ocorre em um momento em que eles deveriam estar focados no estudo. A Uerj não deveria colocá-los nessa situação", avalia o diretor da Rede MV1 de Ensino, José Carlos Portugal.

Na opinião do professor, existem outras formas de luta. Ele criticou o fato de a suspensão estar sendo usada como um instrumento para pressionar o governo a receber os professores em greve. "Acho que todas as formas de luta deviam ser esgotadas antes de uma decisão como a suspensão do calendário. A medida promove insegurança generalizada. Com isso, a imagem da Uerj é afetada. Ela é uma instituição séria, competente, mas diante dessa situação não escapa ilesa. Em um mundo de incertezas, o papel das instituições sérias é passar certeza para os jovens."

Já o diretor do Sistema Elite de Ensino do Rio de Janeiro, Luciano Monteiro de Castro acha que a falta de novidades sobre o concurso desanima os candidatos. "Temos alunos que estão há dois ou três anos tentando ingressar na Uerj. Diante da confusão em que a universidade está imersa, eles perdem um pouco o foco. A Uerj corre o risco de perder os bons alunos. Muitos estudantes já estão pensando em desistir da Uerj e escolher outra universidade", disse Luciano Monteiro.

O diretor do Elite destaca, no entanto, que ainda há muitos jovens interessados na Uerj. "Mantivemos nossa programação inicial e estamos fazendo aulas específicas para o Estadual nos finais de semana. Os alunos têm participado, o que demonstra que estão interessados na universidade. Mas a falta de definição tende a desmotivá-los."

De acordo com a sub-reitora de graduação da Uerj, Raquel Villardi, a universidade está trabalhando para solucionar o impasse. A sub-reitora disse que não está descartada a possibilidade de o primeiro exame ser aplicado em julho.

O Dia  -  Cartas  -  pg.   -   17/6
Corte de salários na Uerj é absurdo
 
A Uerj, em greve há dois meses, pede socorro para seus servidores, que não receberam os salários de maio. Como entender essa atitude da Secretaria de Ciência e Tecnologia? É um desrespeito não pagar os salários, tirando o direito dos servidores a seu próprio sustento.

Neide de Souza Pacheco
Niterói
 
Extra  -  Geral - Hoje  -  pg.   -   20/6
Uerj decide vestibular

 
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Csepe) da Uerj pode decidir na manhã de hoje os rumos do vestibular Estadual 2007, suspenso por tempo indeterminado no último dia 16 de maio.

Durante a reunião realizada ontem, um dos conselheiros pediu vistas do processo, provocando o adiamento da discussão para hoje às 9h30m.
 
Folha Dirigida  -  Educação  -  pg.   -   20/6
Alerj ainda não encaminhou denúncia contra Rosinha
 
Os deputados estaduais que assinaram uma denúncia-crime contra a governadora Rosinha Garotinho por responsabilidade na crise da Uerj continuam aguardando um parecer da Comissão de Constituição e Justiça da Alerj. A denúncia, assinada por 21 parlamentares, foi encaminhada para o presidente da assembléia, Jorge Picciani (PMDB), que acolheu o documento, na semana passada. De acordo com o deputado Carlos Minc (PT), as denúncias são graves e a governadora pode ser punida. "No limite da punição está o afastamento e a inelegibilidade da governadora", afirma o parlamentar.

Minc reclama, porém, que a Comissão de Constituição e Justiça ainda não foi sequer acionada sobre o caso. "Ainda não recebemos nada. Sei porque sou membro titular desta comissão. Na última quarta-feira, dia 14, tivemos uma reunião e ninguém foi informado sobre este assunto. Mas eles terão que fazê-lo pois há um prazo de duas semanas para que as denúncias sejam encaminhadas pela mesa diretora da assembléia", explica.

A governadora é acusada de ferir a autonomia da universidade ao cortar o pagamento dos funcionários, preceito estabelecido tanto na Constituição Federal quanto na Estadual. "A autonomia é garantida pela nossa lei maior e também na Constituição do Rio de Janeiro. Ela não pode ser desrespeitada desta forma", critica o deputado.

Após analisada pela comissão, a denúncia pode ser levada a plenário e depois encaminhada ao Ministério Público, ou pode ser arquivada. Minc se diz confiante na discussão da denúncia em plenário. "Mesmo para ser arquivada, é preciso levar isso a plenário. Acredito que, na próxima semana, teremos já alguma discussão sobre isso".

TJ define esta semana ação contra Wanderley

O Tribunal de Justiça do Rio deve definir um relator para analisar as denúncias contra o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Wanderley de Souza, esta semana. O presidente do TJ, Sérgio Cavalieri, se comprometeu a distribuir a denúncia dos parlamentares a um desembargador nos próximos dias. O secretário é acusado de intervenção na Uerj por solicitar aos chefes de unidades a folha de ponto dos funcionários.

A denúncia foi apresentada no último dia 9 ao desembargador e foi assinada por 21 parlamentares. O teor do documento é o mesmo do encaminhado pelos deputados contra a governadora Rosinha Garotinho. Para o deputado federal João Batista Araújo, o Babá (PSOL-PA), o secretário, além de desrespeitar a autonomia, está sendo omisso na busca de uma solução para a crise. "O governo está dando continuidade a
uma política de sucateamento do ensino público. Não podemos permitir que isso continue", declarou.

Para o deputado estadual Carlos Minc (PT), a secretaria é, em grande parte, responsável pela greve. "A secretaria atropelou a reitoria para conseguir a folha de ponto diretamente das unidades. O secretário é responsável por esta intervenção". Minc lembra que a universidade enfrenta inúmeros problemas, não apenas em relação à questão salarial. "A situação que temos hoje é resultado do abandono. E o governo simmplesmente não faz nada, não toma qualquer providência".

Outra denúncia, encaminhada pela Associação de Docentes (Asduerj) ao Ministério Público (MP) por desvio de dinheiro público no governo do estado, continua sem resposta. Encaminhada há mais de um
mês, no dia 17 de maio, a documentação continua à espera de um relator na Secretaria das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva do MP.
 
Folha Dirigida  -  Anotações  -  pg.   -   20/6
Coluna Anotações
Marcelo Bebiano

Acordo fechado

Sem alarde, foi fechado o acordo final que garante ao reitor Nival Nunes a eleição como presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crob), no dia 28 deste mês.

Rodízio de poder

No rodízio de poder do Crub, a vez é do representante das universidades estaduais. Ungido pelos demais reitores, o professor Nival Nunes encabeçará chapa única.

Articulações

No entanto, continuam as articulações para a formação do restante da chapa. Além do presidente são quatro vice-presidentes. O primeiro referente às universidades comunitárias, o segundo, federais, o terceiro, das particulares e o quarto, municipais.

Folha Dirigida  -  Educação/Comunidade Acadêmica on line  -  pg.   -   20/6
Detran já conseguiu
Bruno Vaz

O desejo de dez entre dez técnicos-administrativos da Uerj, conseguir que a governadora Rosinha Garotinho assine a criação do Plano de Cargos e Carreiras da categoria, foi atendido na semana passada por mais de 900 funcionários do Departamento de Trânsito do Estado do Rio (Detran).

A governadora enviou um projeto de lei à Assembléia Legislativa, colocado em pauta imediatamente pelo presidente da Casa, Jorge Picciani, do mesmo partido da governadora, o PMDB, propondo a criação do Plano de Cargos e Carreiras do órgão.

O aumento para os funcionários do Detran pode chegar, a 75%. Enquanto isso, na Uerj, os técnicos lutam, desde a aprovação da proposta pelo Conselho Universitário da instituição, pela mesma reivindicação. Vale lembrar que, na atual greve da universidade, e na anterior, em 2004, os funcionários da Uerj lutam para que a governadora faça valer o que os conselheiros da universidade aprovaram.

Folha Dirigida  -  Educação  -  pg.   -   20/6
Governo ignora Justiça e mantém corte na Uerj
Bruno Garcia

Apesar de terem ganho no Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma liminar que obriga o governo do estado a depositar integralmente seus salários, professores e técnicos-administrativos da Uerj tiveram os vencimentos de abril descontados em 13 dias. Apenas os funcionários do Hospital Universitário Pedro Ernesto, que iniciaram a paralisação em maio, receberam seus salários integralmente. Representantes da Associação de Docentes (Asduerj) lamentam que a liminar não esteja sendo cumprida.

Presidente da associação, Nilda Alves avisa que está conversando com os advogados da entidade para estudar a melhor forma de acelerar o cumprimento da liminar. O governo ainda não deu um prazo para depositar o restante dos salários em folha suplementar. Enquanto isso não acontece, servidores da instituição estudam a melhor forma para saldar suas dívidas. Carlos Medeiros, técnico-administrativo, não descarta a possibilidade de recorrer a empréstimos para quitar algumas contas. "Posso dizer que a grande maioria dos funcionários está em situação semelhante. Tivemos uma grande decepção com a reitoria. Apesar de ganharmos uma liminar na Justiça, eles ratificaram o corte do governo".

Coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas do Estado (Sintuperj), Perciliana Rodrigues também acusa a administração.

"O pagamento saiu no formato que o governo queria, graças à reitoria. Eles descumprem uma decisão judicial e nos pagam apenas o que eles querem", reclama. Perciliana deixou claro que, apesar do endurecimento das negociações, o movimento não vai recuar. "A paralisação continua, principalmente enquanto não recebermos o que é devido".
 
Unidades serão responsáveis pela folha de ponto de maio

Diante do desconto na folha de pagamentos, a comunidade acadêmica se volta contra a posição da reitoria de negociar a proposta diretamente com o governo. Em nota,  a administração afirma que não encaminhou a folha de ponto com faltas para os funcionários, e que mesmo os servidores com cargo comissionado tiveram salários descontados. Na nota, a reitoria informa que a freqüência do mês de maio foi elaborada e encaminhada à Secretaria Estadual de Administração (Sare), de acordo com o relatório encaminhado pelos diretores de unidades.

Denise Brasil, vice-presidente da Associação dos Docentes (Asduerj), acusa a reitoria de aceitar o corte. "Além de ser um absurdo, o corte é ilegal pois temos parecer favorável da Justiça", lembra. Na próxima quarta-feira, dia 21, o conselho superior da Uerj se reúne para discutir a crise da instituição e os grevistas adiantam que vão pressionar a reitoria por explicações. "Como os sindicatos não têm cadeira no conselho, vamos aguardar que os representantes dos docentes nas respectivas unidades cobrem explicações da reitoria sobre a situação", explica a presidente da Asduerj, Nilda Alves.

Procurado pela reportagem, o reitor Nival Nunes preferiu não comentar o assunto. Sindicatos e alunos, contudo, questionam sua mudança de postura. Em maio, a reitoria enviou ao governo a folha de ponto relativa a abril dando presença a todos, inclusive aos grevistas. O assunto gerou polêmica quando alguns diretores de unidades, como Medicina e Direito, passaram por cima da decisão da reitoria e encaminharam novas folhas de ponto diretamente ao governo, indicando os nomes dos faltosos.

O reitor, em nota divulgada na semana passada, informou que aceitou a proposta de pagamento do governo, mesmo com o desconto, para não aumentar a crise. "A reitoria entende que o não pagamento da folha encaminhada colocaria em situação ainda mais delicada inúmeros servidores desta casa", diz a nota. A explicação, contudo, não convenceu os grevistas.

Greve completa 80 dias na próxima quinta

A paralisação de professores, técnicos-administrativos e alunos da Uerj completa 80 dias na próxima quinta-feira, dia 22. Coordenadores da Associação de Docentes (Asduerj) e do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas do Estado (Sintuperj) aguardam por uma resposta do senador Sérgio Cabral Filho (PMDB), pré-candidato do partido ao governo do estado, e que se comprometeu a intermediar um diálogo com a governadora Rosinha Garotinho, do mesmo partido. Segundo a coordenadora do Sintuperj, Perciliana Rodrigues, Cabral reafirmou aos grevistas seu compromisso de agendar uma reunião com Rosinha para estabelecer o diálogo. "Estamos aguardando que ele dê um retorno sobre isso", afirma a sindicalista.

Nesta semana, as atividades continuam. Nesta quarta-feira, dia 21, uma nova assembléia comunitária será realizada. Na última segunda-feira, dia 19, todas as categorias realizaram assembléias para discutir os rumos da paralisação. De acordo com Nilda Alves, presidente da Asduerj, a categoria ainda não trabalha com a hipótese de término da paralisação. A professora lembra, contudo, que esta é uma decisão coletiva. "É o comando de greve quem define isso", explica.

Entre os alunos do Diretório Central dos Estudantes (DCE), a expectativa é por novas atividades para a próxima semana. Segundo Guilherme Pimentel, um dos coordenadores da entidade, a mobilização dos estudantes continua firme. Os estudantes querem explicações da reitoria sobre o corte de 13 dias nos salários de servidores da Uerj. "Estaremos na reunião do conselho universitário, nesta quarta-feira, dia 21, e vamos pressionar por uma explicação", avisa.
 
Folha Dirigida  -  Educação  -  pg.   -   20/6
Uerj: conselho discute datas nesta terça
 
O Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão (Csepe) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) se reúne nesta terça-feira, dia 20, a partir das 9h30. O vestibular está na pauta de discussões do colegiado. A expectativa é de que sejam aprovadas as novas datas para o concurso, que teve o calendário suspenso no dia 16 de maio.

A aplicação do primeiro exame de qualificação no dia 16 de julho foi descartada pela direção da universidade. Segundo a sub-reitora de graduação da instituição, Raquel Villardi, não há mais tempo para que o concurso seja aplicado nesta data. A sub-reitora destacou, no entanto, que todos os esforços estão sendo feitos para que o concurso seja realizado o mais breve possível.

Para o primeiro exame de qualificação do concurso 2007, que estava marcado para o dia 25 de junho, estão inscritos mais de 70 mil candidatos. A suspensão do calendário foi uma forma encontrada pelos professores da universidade para pressionar o governo estadual a negociar com os docentes e técnicos-administrativos da universidade que, desde o dia 3 de abril, estão em greve por melhores salários, exigindo o fim do corte de 25% do orçamento de custeio da universidade.

A medida afeta também a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e as Academias de Bombeiro Militar Dom Pedro II e de Polícia Dom João VI, que compõem o vestibular Estadual junto com a Uerj. As inscrições para o segundo exame aconteceriam em julho. No ano passado, o concurso ofereceu 5.850 vagas, sendo 5.168 para a Uerj, 496 para a Uenf, 146 para a Academia de Polícia e 40 para a Academia de Bombeiros.

Definição é urgente

Professores e estudantes do ensino médio aguardam pela definição das novas datas do concurso. Para o professor de Matemática do Curso Miguel Couto, Hélcio Gomes, é fundamental que o novo calendário seja definido o mais rápido possível para que seja assegurada a realização de dois exames.

"É mais honesto fazer dois exames e é preciso que a Uerj garanta isso. Tradicionalmente, os candidatos apresentam um desempenho melhor na segunda prova. Então, no caso de haver apenas um exame eles serão prejudicados", disse o professor.

Segundo Hélcio, a Uerj tem um modelo específico de provas, o que gera um estranhamento nos candidatos. "No segundo exame eles estão familiarizados com a prova e conseguem ter um desempenho melhor. Além disso, é mais honesto que a Uerj cumpra o que está determinado no edital que é a realização de duas provas. Para que isso seja possível é preciso que a Uerj defina logo este novo calendário. A demora inviabilizará a realização de dois exames e, neste caso, os estudantes serão ainda mais prejudicados", disse Hélcio.

Estudante da ONG Educafro, Ana Carina Silva, 23 anos, que pretende disputar uma das vagas para o curso de Serviço Social, concorda com o professor. Ela também acredita que a realização de apenas um exame de qualificação irá prejudicar os candidatos.

"Quem for reprovado na prova estará fora do concurso. Acho que é injusto. Já fomos prejudicados pelo adiamento do exame. Caso a universidade decida fazer apenas uma prova seremos mais uma vez as vítimas. A Uerj tem que arcar com a responsabilidade de suas decisões. Podem até adiar como fizeram, mas têm que manter as duas provas."

Suspensão gerou protestos

A crise da Uerj atingiu o vestibular. Em greve desde o dia 3 de abril os professores da universidade decidiram usar o concurso como instrumento de pressão para forçar as negociações com governo e, por conta disso, resolveram suspender o calendário dos exames de qualificação.

A medida surpreendeu professores e estudantes do ensino médio. Pois, o vestibular nunca parou devido às greves na universidade. Mesmo apoiando as reivindicações dos docentes, os estudantes do ensino médio protestaram em defesa de uma solução para o impasse.

No dia 22 de maio, eles organizaram um protesto em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, sede do governo estadual do Rio e  entregaram uma carta de reivindicações ao secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza.

Na ocasião, o presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Santo Inácio, André Reis, ficou satisfeito com a receptividade do secretário e disse acreditar na solução para o impasse do vestibular.

De acordo com os estudantes, o secretário afirmou que serão realizados dois exames de qualificação.

De acordo com os professores, a universidade, em função da falta de investimentos do governo estadual, não tem condições de receber novos alunos.
 
Jornal do Brasil  -  Coisas do Rio/Fred Suter  -  pg.   -   20/6
Manifesto

Está circulando pela internet uma corrente batizada de SOS Uerj, em apoio a reformas e melhorias na Universidade do Estado do Rio.

Cerca de 18 mil pessoas já participam deste manifesto por um ensino superior público de melhor qualidade e de sua autononia como instituição que promove o conhecimento, a cultura e o pensamento crítico.
 
O Dia  -  Concursos & Empregos  -  pg.   -   20/6
Uerj: Decisão do Vestibular
Djalma Oliveira

Deve ser anunciada hoje definição sobre o calendário do Vestibular Estadual 2007 que está suspenso. O concurso tem 72.200 inscritos e engloba a Uerj, a Uenf e as academias de oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros. Os funcionários da Uerj estão em greve há 85 dias.

O Globo  -  On line  -  pg.   -   20/6
Uerj retoma calendário do vestibular Estadual 2007
Ediane Merola

RIO - A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), por meio de seu Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, reunido nesta terça-feira, decidiu retomar o calendário do vestibular Estadual 2007, que estava suspenso desde 16 de maio. O prazo máximo para a realização do primeiro exame de qualificação será dia 6 de agosto, mas a universidade ainda precisa verificar se todos os locais de prova anteriormente agendados estarão disponíveis nesta data.

Esta data limite escolhida permite que o Estadual 2007 mantenha o modelo seguido pela UERJ nos últimos anos: dois exames de qualificação com provas objetivas na primeira fase e uma segunda  fase discursiva.

O concurso, que recebeu cerca de 72 mil inscrições para esta  primeira etapa, que reúne quatro instituições: Uerj, Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense), Academia de Bombeiro Militar D. Pedro II e Academia de Polícia Militar D. João VI. Nesta terça, a Uerj divulgará nota oficial sobre a realização do concurso.
 
Globo.com  -  RJ TV  -  pg.   -   20/6
Uerj confirma vestibular 2007
 
A Uerj vai retomar o calendário do vestibular 2007. O Conselho Superior de Ensino decidiu que o prazo máximo para a realização da primeira prova será o dia 6 de agosto. O concurso vai acontecer mesmo que a universidade permaneça em greve. Os dias exatos das provas ainda serão definidos.
 
JB on line  -  Brasil  -  pg.   -   20/6
Vestibular da Uerj tem nova data
Joana Dale

A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) definiu na tarde desta terça-feira as novas datas das duas provas da primeira fase do vestibular 2007. No dia-limite para que a realização do exame seja feita nos moldes do edital que está nas ruas, o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Csepe) definiu o novo calendário: a primeira prova está marcada para o dia 6 de agosto e a segunda chance será no dia 8 de outubro. No dia 16 de maio, o Csepe suspendeu o vestibular alegando que a unidade não tinha condições estruturais nem financeiras para receber novos 5.400 estudantes.
 
O Globo Online  -  Educação  -  pg.   -   20/6
Uerj adia para esta terça a discussão sobre vestibular 2007
 
Os representantes do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Csepe) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) transferiram para esta terça-feira, às 9h30m, a reunião para discutir a suspensão do calendário do vestibular Estadual 2007. Durante reunião realizada nesta segunda-feira, um dos conselheiros pediu vistas ao processo, provocando o adiamento da discussão. O concurso foi adiado dia 16 de maio, durante uma reunião do Csepe.
 
Extra  -  Geral - Hoje  -  pg.   -   21/6
Uerj remarca datas de provas do vestibular
 
O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Csepe) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) decidiu ontem marcar novas datas para o vestibular 2007, suspenso desde o dia 16 de maio. A previsão é de que a primeira fase da seleção seja no dia 6 de agosto. A Uerj depende apenas de confirmação dos locais para realização das provas.

Início em agosto

O primeiro exame do vestibular deverá ocorrer dia 6 de agosto e o segundo, dia 8 de outubro. Ainda esta semana a comissão do vestibular divulgará o edital complementar do concurso. O prazo para pedir isenção do pagamento da taxa de inscrição do segundo exame de qualificação será de 5 a 7 de julho. Além da Uerj, participam do Estadual 2007 a Uenf e as academias da PM e do Corpo de Bombeiros.

Em nota, a Csepe atribuiu sua decisão ao compromisso com os mais de 72 mil candidatos inscritos no concurso.
 
Folha Dirigida  -  Local/Coluna Bastidores  -  pg.   -   21/6
Coluna Bastidores
 
Greve na Uerj

O desembargador Rogério de Oliveira Souza, da 17ª Câmara Cível do Rio, estendeu ao Sindicato dos Trabalhadores de Universidades Públicas Estaduais (Sintuperj) os efeitos da liminar deferida para impedir que o Secretário de Estado de Administração e Reestruturação do Estado, Sheila Mello, suspenda o pagamento da remuneração dos professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Na decisão, o magistrado também determina que seja feito o repasse para que os docentes recebam suas remunerações sem qualquer desconto.

Vencimentos

Segundo a Associação de Docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Asduerj), o secretário de Administração endereçou comunicado ao reitor da universidade, datado de 24 de maio, informando que os vencimentos dos servidores da Uerj seriam suspensos.
 
Folha Dirigida  -  Educação  -  pg.   -   21/6
Uerj define datas do vestibular

 
Em reunião na manhã desta terça, dia 20, o Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão (Csepe) da Uerj definiu duas datas prováveis para a realização do 1º Exame de Qualificação do vestibular Estadual 2007. A primeira delas é o dia 6 de agosto. Segundo o Csepe, a confirmação dessa data depende de verificação junto à coordenação da seleção e aos locais já reservados para a aplicação do exame.

Caso esta data se mostre inviável, o Csepe aponta também como data possível o dia 30 de julho. A intenção da universidade, ao definir essas duas datas, é permitir que o restante do calendário divulgado no edital do vestibular seja preservado.

Assim, está confirmada a realização do 2º exame de Qualificação, marcado para 8 de outubro. Inicialmente, o 1º exame de Qualificação estava marcado para o próximo domingo, 25 de junho, mas acabou suspenso devido à greve que paralisa a universidade.
 
Jornal do Brasil  -  Cidade  -  pg.   -   21/6
Conselho da Uerj define calendário na data-limite. Prova é em 6 de agosto
Joana Dale

Aos 45 do segundo tempo

Os 72.200 alunos inscritos no vestibular 2007 da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) vão ter direito a fazer as duas provas da primeira fase do exameclassificatório. No dia-limite para que a realização do vestibular seja feita nos moldes do edital que está nas ruas, o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CSEPE) da Uerj definiu o novo calendário: a primeira prova está marcada para o dia 6 de agosto e a segunda chance será no dia 8 de outubro. No dia 16 de maio, o CSEPE suspendeu o vestibular alegando que a universidade não tinha condições estruturais nem financeiras para receber 5.400 novos estudantes.

Até então, a primeira prova de qualificação estava marcada para o próximo domingo, dia 25 de junho. Na ocasião do cancelamento, alunos do terceiro ano do ensino médio de escolas públicas e particulares ficaram revoltados e fizeram uma passeata pelas ruas da cidade até a porta do Palácio Guanabara, nas Laranjeiras, para pedir uma resposta à governadora Rosinha Matheus. Depois da manifestação, o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, acionou a Procuradoria-Geral do Estado para tentar garantir as provas na Justiça.

Durante a manhã desta terça-feira, representantes do CSEPE reuniram-se com a reitoria no auditório do sétimo andar da sede da Uerj, no Maracanã, para definir a realização das provas. A vice-reitora de Graduação, Raquel Villardi, saiu da reunião aliviada com a confirmação do vestibular 2007 e a nova data.

- O conselho acadêmico obviamente gostaria que o Governo do Estado olhasse para os nossos problemas - destacou Raquel Villardi. - Isso ainda não aconteceu e a instituição julgou mais importante honrar o compromisso com a sociedade fluminense. Caso contrário, quem sairia perdendo seriam os estudantes que. se preparam e confiam na Uerj - concluiu.

Nos próximos dias, os alunos inscritos no exame receberão o cartão de confirmação do vestibular. Segundo a vice-reitora, os estudantes que desistiram ou não podem comparecer nos novos dias de prova podem pedir os R$ 36 pagos pela inscrição de volta. A prova discursiva será mantida no dia 11 de dezembro. Em vista da greve que se instalou na Uerj desde o dia 3 de abril, o calendário acadêmico está indefinido. Portanto, a data do dia 12 de março para o início do ano letivo de 2007 está em aberto.

Raquel Villardi informou que o próximo passo para o sucesso do vestibular 2007 será a discussão das condições para receber os 5.400 novos alunos na universidade. O ponto mais crítico para a realização dos exames é a dispornibilidade de salas de aulas. São 157 pontos de provas espalhados no Rio a serem confirmados um a um pela comissão de vestibular.

- Não podemos instalar alunos em salas com goteiras ou sem ventilação- disse.

Caso ocorra algum problema em relação aos espaços, o CSEPE concedeu uma espécie de aval prévio à Uerj permitindo que a primeira prova do vestibular seja realizada no dia 30 de julho.

Candidatos terão mais chances

Depois de especulações sobre o vestibular 2007 da Uerj - chegaram a cogitar a hipótese de não haver prova e, depois, de acontecer apenas uma das duas da primeira fase -, a vice-reitora de Graduação, Raquel Villardi, achou positivo o fato de as provas serem realizadas no segundo semestre.

- Quando marcamos uma prova para o primeiro semestre, recebemos críticas de pessoas que acreditavam que a data era cedo e não daria tempo de os candidatos se prepararem - lembra Raquel. - Mesmo porque a primeira fase é de qualificação, ou seja, não cobra conhecimentos específicos do terceiro ano, os alunos vão ter mais tempo de preparação.

A chance de duas provas na primeira fase do vestibular (os estudantes optam por fazer apenas a primeira ou as duas) é um diferencial da Uerj.

Os candidatos também comemoraram a manutenção do modelo dos exames. Aluno do terceiro ano do ensino médio do Colégio de Aplicação (CAP) e candidato a uma vaga do curso de engenharia da Uerj, Gustavo Calzavara, 17 anos, vê como a melhor parte da boa notícia da confirmação do vestibular a permanência das duas provas na primeira fase:

- Não parei de estudar quando houve o cancelamento, mas é sempre bom ter mais tempo -comemorou.

Professor de português do curso de pré-vestibular PH, Felipe Couto, 27 anos, também acredita que a extensão do tempo de preparação é positiva para os alunos.

- Uma prova de vestibular mexe com a insegurança dos alunos e a suspensão agravou esse sentimento - observou. A confirmação das provas écapaz de relaxar os alunos que podem focar mais nos objetivos. Era péssimo para eles a exnectativa de se Drenararern para uma prova que não sabiam se ia acontecer de fato.

"A Uerj julgou mais importante honrar o compromisso com a sociedade fluminense e realizar o vestibular 2007 dentro dos moldes do edital. Caso contrário, quem sairia perdendo seriam os estudantes" - Raquel Villardi, vice-reitora da Uerj

Entenda melhor

Professóres e funcionários técnico-administrativos da Uerj estão em greve desde o dia 3 de abril. Os servidores reivindicam melhores condições de infra-estrutura no campus, reajuste salarial (os professores alegam que não têm, aumento há 5 anos) e cobram o corte de 25% no orçamento de 2006 da universidade feito pelo Governo do Estado. No dia 16 de maio, a greve culminou na suspensão do vestibular 2007. O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de
Souza , autorizou o corte de salário dos servidores em greve. Wanderley pediu aos funcionários que estavam trabalhando normalmente que mandassem a folha de ponto diretamente à Secretaria de Administração. No dia 1° de junho, foi realizada um audiência pública na Assembléia legislativa a fim de esclarecer os problemas que abalaram a universidade.
 
O Dia  -  On line  -  pg.   -   21/6
Assembléia na UERJ decide que a greve continua
Diogo Dantas

Rio - O corpo docente e os funcionários da Universidade Estadual do Rio de Janeiro estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira em assembléia e decidiram que a greve, que já dura 80 dias, irá continuar por pelo menos uma semana, até que cada segmento realize uma assembléia própria, e delas saia alguma posição final.

Segundo a diretora da Assossiação dos Docentes da Uerj, Inalda Pimentel, o objetivo do encontro desta tarde foi determinar indicativos para as Assembléias setoriais. "Vai haver uma dos docentes na segunda-feira e outra dos funcionários na quinta-feira da semana que vem. Até que elas aconteçam, a luta permanece".

Os professores e funcionários aguardam ainda a decisão da justiça sobre cumprimento do pagamento integral até esta quinta-feira pela manhã. Essa reivindicação será corroborada por uma manifestação na noite desta quarta-feira, que se concentrará na Rua São Francisco Xavier, em frente ao campus da Universidade.

"A manifestação pede a melhoria das condições de trabalho na Universidade. Temos que decidir até onde vai essa greve, para não prejudicarmos os alunos e os funcionários, que não tem culpa de nada. O responsável é o governo", conclui Inalda.
 
O Dia  -  On line  -  pg.   -   21/6
Datas do Vestibular Estadual 2007 começam a ser redefinidas

 
As datas para a realização do vestibular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foram definidas nesta terça-feira pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da instituição.

O prazo máximo para a aplicação do primeiro exame de qualificação é o dia 6 de agosto. Desse modo, o modelo com dois exames na primeira fase, seguido pela UERJ nos últimos anos, continuará vigente. A segunda fase discursiva permanece e a data da prova deve ser a mesma.

O Vestibular Estadual 2007 reúne quatro instituições: Uerj, Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense), Academia de Bombeiro Militar D. Pedro II e Academia de Polícia Militar D. João VI.

Dentre os 72.200 candidatos inscritos, aqueles que se sentirem prejudicados com a alteração da data vão receber o valor da inscrição de volta, caso não possam fazer a prova.
 
O Dia  -  Coluna do Servidor  -  pg.   -   21/6
PASSEATA E ASSEMBLÉIA
 
Professores da Uerj, em greve desde abril, fizeram assembléia ontem no auditório 71 da universidade. No encontro, eles decidiram promover ações nos campos jurídico e político para pressionar o governo do estado a cumprir liminar que determina o pagamento integral aos servidores docentes e técnico-administrativos da Uerj. Uma nova assembléia da categoria foi marcada para a próxima segunda-feira. Já os servidores e concursados do Sistema Judiciário do Rio realizaram passeata ontem no Centro da cidade. Os manifestantes partiram da Cinelândia e foram até o quarteirão onde ficam o Tribunal de Justiça e a Assembléia Legislativa do Rio (Alerj).
 
O Dia  -  Geral  -  pg.   -   21/6
Vestibular da Uerj será no dia 6 de agosto
 
Rio - Os 72.200 candidatos inscritos no vestibular 2007 da Universidade do Estado do Rio (Uerj) devem acelerar os estudos. Por 16 votos a favor, cinco contrários e uma abstenção, a instituição decidiu retomar o calendário de provas. O primeiro exame de qualificação com questões objetivas está marcado, inicialmente, para 6 de agosto. A decisão foi tomada ontem pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão. Pelo cronograma anterior, candidatos fariam a primeira prova neste domingo.

O órgão havia suspendido o concurso por tempo indeterminado, alegando que a Uerj não teria condições de receber mais 5 mil alunos por causa da greve e do corte de 25% no orçamento. Embora as reivindicações de mais investimentos não tenham sido atendidas pelo governo, não há mais risco de cancelamento do concurso. O conselho garantiu que a seleção acontece mesmo que a universidade permaneça em greve. A Uerj está parada há 80 dias.

Com a retomada do calendário, também estão mantidas as provas para a Uenf e para as academias de oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

Greve pode acabar

A direção da Uerj confirmou a medida em nota oficial. A confirmação da data prevista vai depender da disponibilidade dos locais de prova. Se algum ponto estiver ocupado, a data de 6 de agosto será antecipada.

O conselho ainda não decidiu os dias do segundo exame de qualificação, marcado inicialmente para 3 de setembro, e das provas discursivas, 11 de dezembro. O órgão definirá semana que vem o restante do calendário. Hoje, às 15h, estudantes, professores e funcionários técnico-administrativos se reúnem, em assembléia, na Capela Ecumênica da Uerj para discutir a paralisação. A tendência é pelo fim do movimento. Servidores aguardam o cumprimento da liminar do Tribunal de Justiça do Rio, que determinou o pagamento integral do salário.
 
O Globo  -  Rio  -  pg.   -   21/6
Conselho da Uerj marca, novas datas para vestibular que estava suspenso
Ediane Merola

Previsão é de que a primeira prova do Estadual 2007 seja em 6 de agosto

O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Csepe) da Uerj decidiu ontem marcar novas datas para o vestibular Estadual 2007, cujo calendário estava suspenso desde o dia 16 de maio. A previsão é de que o primeiro exame de qualificação do concurso, que equivale à primeira fase da seleção, seja em 6 de agosto. A Uerj depende apenas da confirmação dos locais para realização das provas.

A suspensão do calendário do concurso ocorreu durante reunião do próprio Csepe, como forma de a universidade pressionar o governo do estado a negociar com, professores e funcionários, em greve desde 3 de abril. Hoje, haverá assembléia dos servidores,às 15h, na Capela Ecumênica da Uerj. Em seguida, será realizado ato público para exigir o cumprimento da liminar que detenhina o pagamento integral dos salários de professores e funcionários. No último dia 13, o estado depositou o pagamento referente a apenas 17 dias de trabalho.

Na reunião de ontem, o Csepe decidiu, por 16 votos a cinco, manter o modelo da primeira fase do Estaôual 2007, com a realização de dois exames de qualificação, e marcou novas datas para as provas. O primeiro exame deverá ocorrer dia 6 de agosto e, o segundo, dia 8 de outubro. Ainda esta semana a Uerj divulgará o novo calendário oficial do concurso. Inicialmente, o primeiro exame aconteceria no próximo domingo, dia 25.

Nos próximos dias, a comissão do Estadual 2007 também divulgará o edital complementar do concurso. O prazo para pedir isenção do pagamento da taxa de inscrição do segundo exame de qualificação será de 5 a 7 de julho. Além da Uerj, participam do Estadual 2007 a Universidade Estadual de Norte Fluminense (Uenf) e as academias de Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

Em nota divulgada à comunidade universitária logo após.a sessão, o Csepe atribui sua decisão ao compromisso da Uerj com a sociedade e com os mais de 72 mil candidatos inscritos no concurso. De acordo com o texto, as condições precárias de funcionamento da universidade, que levaram à suspensão do calendário, ainda não foram solucionadas e o conselho não abrirá mão de continuàr investindo na abertura de negociação com o governo estadual.
 
Estado de São Paulo  -  Estadão On line/Nacional  -  pg.   -   21/6
Conselho da Uerj quer iniciar vestibular até 6 de agosto
Karine Rodrigues

A decisão foi recebida com preocupação pelas associações de docentes e de estudantes

RIO DE JANEIRO - Um mês após ter suspenso, por tempo indeterminado, o calendário de provas do Vestibular 2007, o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) resolveu nesta terça-feira que o primeiro exame deve ser realizado até o dia seis de agosto.

O modelo adotado será o mesmo dos últimos dois anos, com provas objetivas na primeira fase e uma segunda, discursiva. O concurso tem 72,2 mil inscritos e inclui ainda outras três instituições: Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Academia de Bombeiro Militar D. Pedro II e Academia de Polícia Militar D. João VI.

A decisão, no entanto, foi recebida com preocupação pelas associações de docentes e de estudantes, em greve desde o início de abril. Eles afirmam que a instituição, que hoje sofre problemas com a falta de infra-estrutura do prédio e o congelamento de bolsas, não tem condições de receber novos alunos, além dos 25 mil atuais.

"Quem entrar vai encontrar uma crise enorme. As instalações físicas estão absolutamente precárias. Além disso, bolsas e salários estão congelados. A definição do calendário do Vestibular 2007 é, portanto, uma boa notícia entre aspas", declarou Denise Brasil, da diretoria da Associação de Docentes da Uerj (Asduerj).

Segundo ela, o conselho, que é um órgão independente, havia decidido pela suspensão do calendário por entender que a instituição, diante dos problemas enfrentados, não teria condições de receber mais alunos. "Durante as férias, uma mureta de 7 toneladas desabou do 12º andar. Os banheiros não funcionam. Diante dos problemas, o calendário foi congelado para que o governo desse condições mínimas para a instituição, mas nada foi feito até agora".

Denise critica ainda o fato de o governo não ter repassado o salário integral do mês de maio, como determinou a Justiça. Por causa da paralisação, foram pagos apenas 17 dias. "O governo Rosinha (Matheus) está, descaradamente, desobedecendo a Justiça. O texto da liminar que nós obtivemos determinava o pagamento imediato. Mas já faz uma semana que aguardamos", reclamou, informando que na quarta-feira vai ser realizada mais uma assembléia comunitária, quando será discutido o rumo da paralisação.

A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio, ao qual a Uerj está vinculada, disse que vai recorrer da decisão judicial favorável aos grevistas.

Integrante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Paula Almada contou que a situação na Uerj está insustentável. Os alunos, que entraram em greve junto com os servidores e professores, reivindicam a construção de um restaurante e o aumento do valor das bolsas. "De que adianta o aluno cotista, por exemplo, entrar na instituição se não pode contar a assistência? Não há apoio para xerox, para transporte. Há mais de seis anos que o valor da bolsa é o mesmo: R$ 190".
 
Jornal do Commercio  -  Rio de Janeiro  -  pg.   -   21/6
Conselho da Uerj sugere vestibular em agosto
 
Decisão sobre proceso de seleção será divulgada até a próxima semana

O Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) se reuniu, ontem, sugerindo duas possíveis datas para a realização do I Exame de Qualificação do vestibular Estadual 2007. A data limite para a aplicação das provas é 6 de agosto (domingo), mas a universidade precisará checar se os locais de prova anteriormente agendados estarão disponíveis neste dia. A decisão definitiva deve ser divulgada até a próxima semana.

A idéia é manter o modelo dos últimos anos, com dois exames de qualificação com provas objetivas na primeira fase e uma segunda fase composta por questões discursivas. Caso não seja possível realizar o I Exame de Qualificação em agosto, o conselho sugere que a prova seja antecipada e aplicada no dia 30 de julho, domingo também.

Universidade quer preservar calendário

A Uerj espera preservar o restante do calendário divulgado no edital do vestibular, mantendo a realização do II Exame de Qualificação para 8 de outubro, e a data da prova discursiva, que testa as habilidades específicas para cada curso, para o dia 11 de dezembro.

Cerca de 72 mil candidatos estão inscritos para o I Exame de Qualificação, que aconteceria no próximo domingo, dia 25. A prova foi suspensa em maio por conta da greve que paralisou a universidade.

Por falta de condições financeiras para receber novos alunos no ano que vem, a Uerj decidiu suspender o vestibular, prejudicando também o calendário de provas para a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), para a Academia de Bombeiro Militar D. Pedro II e para a Academia de Polícia Militar D. João VI.

Funcionários, professores e alunos aderiram à greve em abril, reivindicando aumento de verbas para a universidade, que sofreu corte de 15% em 2005. O reitor da Uerj, Nival Nunes de Almeida, acredita que seria



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